Parabéns a Conmebol por atender o pedido do Club Atlético Nacional Oficial em declarar a Associação Chapecoense de Futebol campeã da Taça Sul - Americana... Parabéns pela atitude tomada pelo presidente e dirigentes da Conmebol por essa atitude que será lembrada para sempre.
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016
quarta-feira, 30 de novembro de 2016
Colombianos lotam ruas e estádio de Medellín em homenagem à Chapecoense
Milhares de colombianos lotaram o estádio Atanasio Girardot, em Medellín, na Colômbia, na noite desta quarta-feira (30) em homenagem às 71 vítimas do acidente com o avião Lamia 2933, que transportava a delegação da Chapecoense e jornalistas brasileiros para a final da Copa Sul-Americana.
Desde o início da noite, os colombianos começaram a encher os 45 mil lugares disponíveis no estádio, cuja entrada foi gratuita e ficou lotado em cerca de meia hora. Sem ingressos, milhares de pessoas também marcaram presença do lado de fora do Atanasio Girardot.
Colombianos levam mensagens de apoio
Nas arquibancadas, os colombianos ergueram buquês de flores e diversas faixas e cartazes em homenagem às vítimas da tragédia, suas famílias e aos torcedores da Chapecoense. Pôde-se ver também algumas fotos dos jogadores da Chape e bandeirinhas com o escudo do clube catarinense.
Um das faixas resumiu o sentimento dos colombianos em Medellín: "o futebol não tem fronteiras. Força torcedores, famílias e povo de Chapecó".
Cânticos homenageiam jogadores da Chape
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Embalados por tambores, os colombianos cantaram músicas em solidariedade às vítimas. Uma delas entoou por minutos um sonoro "Êêê, vamos, vamos, Chape, vamos, vamos, Chape". Emocionante!
Outra música dizia "Não, não nos esqueceremos, que esta Copa se vai para o céu". Além do cântico criado pela torcida do Atlético Nacional: "Que escutem, em todo continente, sempre recordaremos, o campeão Chapecoense".
Minuto de silêncio, velas brancas e estádio tomado
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Organizada pelo Atlético Nacional e pela Prefeitura de Medellín, a cerimônia de homenagem à Chapecoense começou com 71 pombas brancas sendo soltas no céu da cidade.
Depois, um minuto de silêncio foi respeitado em memória dos mortos, entre milhares de velas brancas acesas pelos torcedores colombianos no Atanasio Girardot. À medida que as ruas no entorno do Estádio Atanasio Girardot ficavam ainda mais lotadas (veja acima), torcedores prestavam homenagens do lado de fora.
O minuto de silêncio aconteceu às 21h45, horário em que aconteceria a partida do Atlético Nacional contra a Chapecoense no jogo de ida da decisão da Copa Sul-Americana. Momentos depois, todo vestido de preto, o elenco do time colombiano subiu ao gramado em silêncio.
A homenagem também contou com a participação da Orquestra Sinfônica da Colômbia, que tocou o hino da Colômbia e logo em seguida, o do Brasil - muito aplaudido pelos torcedores colombianos.
Serra e autoridades colombianas marcam presença
Luis Acosta/AFP Photo
Cerimônia de homenagem à Chapecoense no estádio Atanasio Girardot, em Medellín
Cerimônia de homenagem à Chapecoense no estádio Atanasio Girardot, em Medellín
A cerimônia de homenagem à Chapecoense contou com a presença de importantes autoridades. Entre elas, estão o ministro das Relações Exteriores do Brasil, José Serra; o governador do departamento da Antioquia, Luis Perez; o prefeito de Medellín, Federico Guitiérrez; o presidente da Conmebol, Alejandro Hernandez; o presidente do Atlético Nacional, Juan Carlos de la Cuesta, que se vestiu de preto, em luto.
"Muito obrigado, Colômbia, de coração, muito obrigado. Neste momento de grande tristeza, para as famílias, para todos nós, as expressões de solidariedade que aqui encontramos, como a solidariedade que traz cada um de vocês, colombianos e torcedor do Atlético, aqui no Atanasio, nos oferece um pouco de consolo. Uma luz quando todos estamos tentando entender o incompreensível. Os brasileiros jamais esqueceram como os colombianos sentiram esse momento como seu", afirmou Serra.
O ministro disse ter sentido a maior emoção de sua vida diante da homenagem, a qual classificou como um "catalizador de sentimentos e esperança". Ao fim do discurso, ao longo do qual chorou várias vezes, Serra foi ovacionado pelos colombianos.
O prefeito de Medellín também falou aos colombianos no estádio. Ele destacou o sentimento de solidariedade que tomou conta da Colômbia com o desastre.
"Tudo que estão vendo e o que não pode ver ao redor do estádio, este sentimento, este valor, se chama solidariedade. O pior que pode ocorrer a qualquer sociedade é a indiferença. E nós não somos indiferentes com nossas dores e a dos outros. Temos o coração machucado, mas é um pouco de carinho que queremos que chegue ao Brasil e a Bolívia", disse Federico Guitiérrez.
Crianças soltam balões em homenagem a cada jogador
Na parte final da homenagem, mais cenas emocionante. Diversas crianças, vestidas com o uniforme da Chapecoense, soltaram balões brancos enquanto o mestre de cerimônia anunciava o nome de cada um dos 19 jogadores mortos no acidente.
Na sequência, os jornalistas brasileiros também tiveram seus nomes lembrados. E, à medida que se lia uma mensagem do Papa Francisco, os torcedores jogaram pétalas de flores no gramado do Atanasio Girardot - que, pelo menos por uma noite, tornou-se a segunda casa da Chapecoense.
Despedida do lado de fora
Felipe Pereira/UOL
Fora do Estádio Atanásio Girardot, colombianos prestaram homenagens à Chapecoense
Fora do Estádio Atanásio Girardot, colombianos prestaram homenagens à Chapecoense
O estádio lotou para a cerimônia em homenagem à Chapecoense. No entanto, mesmo na saída, o público fez questão de mostrar respeito ao clube catarinense.
Nos arredores, diversos torcedores depositaram velas, encarregando-se inclusive de acender novamente as que se apagavam. As flores levadas de dentro do estádio também foram depositadas pelo público.
Fonte: http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2016/11/30/colombianos-lotam-estadio-em-medellin-em-homenagem-a-chapecoense.htm
Fonte: http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2016/11/30/colombianos-lotam-estadio-em-medellin-em-homenagem-a-chapecoense.htm
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Homenagem
Mais homenagens a toda delegação da Chapecoense estão surgindo pelas redes sociais em apoio a tragedia que matou jogadores, comissão técnica e jornalista
(Mc Kekel - Homenagem ao Chapecoense DJ Vini GC DJ Tornado GC)
Homenagem da Pagina Alegria nas Pernas
O avião da Chape acaba de pousar aqui no céu. Estão todos bem, são e salvos. A torcida não quis nem esperar, foi comemorar com os jogadores na pista mesmo. A hora que o capitão Cléber Santana apareceu com a taça nas mãos, a multidão foi à loucura. O paredão Danilo foi um dos últimos a descer. Ovacionado. O presidente Sandro já deixou claro que ele não sai. Continua para a temporada 2017 aqui no céu. Peraí que o Caio Jr está sendo carregado nos ombros pelos torcedores. Que festa linda, minha gente. Que festa linda. Não me lembro da última vez que vi tantas bandeiras nas ruas. Até quem não torce pra Chape está emocionado. Também pudera, esses meninos levaram a sério aquele discurso de vestiário. Eles deram a vida por essa conquista. São mais do que vencedores. São heróis.
![](https://scontent.fmgf1-2.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/15178253_719334731549544_1106871427986415455_n.jpg?oh=e50a8504c30722d5ba28f6f1a167c918&oe=58C714FE)
Carta do Desimpedidos
Hoje, um pouco de cada um de nós vai junto com a delegação da Chapecoense e dos jornalistas que estavam naquele avião. Como amantes do futebol, como profissionais dessa área tão gigante e cheia de paixão, como agentes da zueira e das mitagens dos pequenos clubes, uma parte do desimpedidos vai com eles. Como brasileiros, povo guerreiro que tem que matar um leão por dia pra sobreviver, que acredita até o fim, e de vez em quando, consegue chegar lá, perdemos um pouco da força. Como pessoas, choramos pensando nas famílias, nos amigos, nos sonhos interrompidos, nos choques e nos buracos que essa tragédia fez. A falta é mesmo irreparável.
A Chape não é um clube qualquer. Pouca idade, muito carisma, espírito lutador e uma série de conquistas dentro de campo que fizeram torcedores do Brasil inteiro a adotarem como segundo time. Além dos acessos desde a Série D e a histórica classificação para a final da Sulamericana, a Chape e sua vocação de arrebanhar fãs mostrou na prática, algo que todo torcedor sabe lá no fundo, mas que muitas vezes a loucura dos dias atuais não deixa emergir: não é só futebol! Não é só amor pelo seu time, não é só amor por esse jogo maluco. É muito mais do que isso. É sobre viver a vida intensamente, rir e chorar, gritar, dar soco no ar, abraçar um desconhecido, sentir todas as emoções do mundo dentro do mesmo peito, se solidarizar e respeitar o rival como um dos grandes motivos da sua própria existência. E quando eu digo respeitar, é zuar, brincar, tirar barato, mas jamais pensar em agredir, machucar e disseminar o ódio apenas porque o outro gosta de um time que não é o seu. E olha que curioso, isso se estende para todos os lados da vida, em tempos de uma intolerância medieval contra o que é diferente do seu.
A Chape mostrou que é possível sim unir todas as torcidas nesse mundo doido que a gente vive hoje. Muito antes da tragédia, da comoção, de fazer todos os clubes do Brasil usarem o escudo da Chape nos seus perfis, de ser campeã nos trend topics do Twitter, o carisma do maior Verdão do mundo juntou todo mundo em torno de uma ideia de união, que ao contrário do que muita gente pode pensar, não estava prestes a se realizar com o título internacional: o sonho de um futebol mais humano, mais alegre e menos violento já estava ali pra quem quisesse sonhar.
A gente aqui no desimpedidos compartilha desse ideal. A gente acredita no futebol como ferramenta de transformação pessoal e social. Tragédias como a que vimos hoje nos fazem parar pra repensar absolutamente tudo. A gente pensa nas pessoas que ama, nas bobeiras que fazem a gente perder a cabeça, no orgulho imbecil que muitas vezes nos afasta de pessoas queridas, na fragilidade da vida, pensa que tudo pode acabar, assim, num segundo, num sopro. E pode mesmo. Mas o que a gente faz aqui, o que a gente deixa nesse mundo, é o que é feito com amor. E isso a Chape fez. É isso que a Chape deixou.
Agora é hora de confortar os familiares e amigos das vítimas, proteger de qualquer babaquice que se poste ou se espalhe pela internet, e fazer pensamentos positivos. Ainda estamos absorvendo o golpe e vendo como vamos tocar os próximos dias. A vida vai continuar, o desimpedidos vai seguir seu ideal de zueira e leveza no futebol, a Chapecoense vai se reconstruir com a ajuda de todo mundo e vai continuar sendo o maior verdão do Brasil porque, como diz a letra do seu hino, “nas alegrias e nas horas mais difíceis, meu furacão, tu és sempre um vencedor”.
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